Terramoto ou sismo (nome mais formal) é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela libertação rápida de grandes quantidades de energia na forma de ondas sísmicas.A maior parte dos terramotos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilómetros, como é o caso da falha de San Andreas(santo André) na Califórnia, Estados Unidos.Entre os efeitos dos terramotos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, além de efeitos prejudiciais em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a reprodução de doenças, fome, etc).O maior terramoto já registado ao longo do tempo foi o Grande Terramoto do Chile em 1960 atingindo 9.5 na escala de Richter em seguida o da Indonésia em 2004 registando 9.3 na mesma escala.
Seca é um o fenómeno climático causado pela insuficiência de precipitação, ou chuva numa determinada região por um período de tempo muito grande.Este fenómeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes. Normalmente a ocorrência da seca ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuvas.A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerada um dos maiores desastres ambientais e humanos da história, que produziram uma situação de seca.
Uma inundação é o resultado de uma grande quantidade de chuva que não foi suficientemente absorvida por rios e outras formas de escoamento. Pode ou não resultar de uma cheia. Há dois tipos de inundação: a Inundação Fluvial, quando há uma grande precipitação, causando esta o transbordamento de rios, lagos, etc., e a Inundação de origem Marítima, que é causada por grandes ondas (tsunamis)
As expressões furacão e tufão são nomes regionais para ciclones tropicais de grande intensidade, que se formam em situações muito específicas que de seguida se apresentarão.Este tipo de fenómenos é sempre devastador, embora com intensidades diferentes, e também assumem diferentes nomes de acordo com a área do Mundo em que se registam.Assim, os ciclones tropicais que têm origem no Atlântico Norte, no Oceano Pacífico (Nordeste) e no Pacífico Sul, recebem o nome de furacões. Os que se geram no Pacífico Noroeste chamam-se tufões. No Pacífico Sudoeste e no Indico Sudeste são Ciclones Tropicais Severos. Por fim, no Oceano Índico Norte recebem o nome de Tempestade Ciclónica Severa e no Índico Sudoeste– Ciclone Tropical.Condições favoráveis à ocorrência de Ciclones Tropicais:1 – Águas oceânicas quentes (de pelo menos 26,5ºC) e com uma profundidade não inferior a 50m;2 – Uma atmosfera que arrefeça rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável;3 – Camadas relativamente húmidas perto da média troposfera;4 – Uma distância mínima de pelo menos 500Km da linha do Equador;Outros…Todos os ciclones tropicais recebem um nome diferente para facilitar a comunicação entre os técnicos e a população em geral, já que podem existir vários ciclones tropicais ao mesmo tempo no Mundo.Os ciclones são fenómenos climáticos causados pelo encontro das massas de ar quente e fria. Apesar dessas massas de ar não se misturarem, quando chocam ocorre um movimento circular entre elas, já que o ar frio tende a descer e o ar quente tende a subirA palavra tornado vem da palavra espanhola "tornada", que significa tempestade. Quando está sobre a água, o tornado é chamado de tromba d’água. Os tornados têm um diâmetro entre os 30 metros e os 2,5Km.Geralmente não têm duração superior a uma hora e a velocidade de deslocação pode variar entre 1,5Km/h e 400Km/h.Os tornados não têm um percurso linear nem regular.A rotação do ar num tornado do Hemisfério Norte faz-se no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. No Hemisfério Sul a rotação do ar efectua-se no sentido dos ponteiros do relógio.
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejectam altas quantidades de poeira e gases na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.A erupção de um vulcão é considerada um grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. No nosso planeta os vulcões tendem a se formar junto das margens das placas continentais. No entanto existem excepções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava resfriada, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.A palavra "Vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano (e, em grego, Hefestos).A ciência que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Natal
Natal
La Adoración de los Magos por Vicente Gil.
O Natal é uma das festas mais importantes do cristianismo, junto com a Páscoa e o Pentecostes. Ele celebra o nascimento de Jesus Cristo. A festa é celebrada no dia 25 de Dezembro pela Igreja Católica Romana, pela Igreja Anglicana e por alguns grupos protestantes e no dia 7 de Janeiro pela Igreja Ortodoxa.
Origem da palavra
A palavra 'natal' do português já foi 'nātālis' no latim, derivada do verbo 'nāscor' que tem sentido de nascer. De 'nātālis' do latim, evoluíram também 'natale' do italiano, 'noël' do francês, 'nadal' do catalão, 'natal' do castelhano, sendo que a palavra 'natal' do castelhano tem sido progressivamente substituída por 'navidad' como nome do dia religioso.
Já a palavra 'Christmas' do inglês evoluiu de 'Christes maesse' ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.
História dos Usos
Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de Dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas neo-latinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.
Aspectos históricos
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de Janeiro o seu nascimento, ocasião do seu baptismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adoptar o dia 25 de Dezembro para o Natal e o dia 6 de Janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
Segundo estudos, a data de 25 de Dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de Dezembro foi adoptado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de Dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de Dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" e a "luz do mundo" revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adoptaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível", e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em Junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colónias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
Árvore de Natal
Árvore de Natal
Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.
Presépio
Presépio tradicional português - com musgo, vegetação e peças de cerâmica avulsas
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.
O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres europeias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.
Decorações natalícias
Decoração de Natal em Shopping Center em Porto Alegre, Brasil
Uma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como postes, pontes e árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prémio.
A estrela de Belém
Após o nascimento de Jesus em Belém, ainda governava a Judeia o Rei Herodes, chegaram "do Oriente à Jerusalém uns magos guiados por uma estrela ou um objecto controverso que, segundo a descrição do Evangelho segundo Mateus, anunciou o nascimento de Jesus e levou os Três Reis Magos ao local onde este se encontrava. A natureza real da Estrela de Belém e alvo de discussão entre os biblistas.
Visita dos magos
Os "magos", que vinham do Leste de Jerusalém, não eram reis. Julga-se que terá sido Tertuliano de Cartago, que no início do 3.º Século terá escrito que os Magos do Oriente eram reis.
Em vez disso, os "magos" eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do Zoroastrismo. Eram considerados "Sábios", e por isso, conselheiros de reis. Podiam ter vindo de Babilónia, mas não podemos descartar a Pérsia (Irão). São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vieram da Arábia. Quantos eram e os seus nomes, não foram revelados nos Evangelhos canónicos. Os nomes de Gaspar, Melchior e Baltazar constam dos Evangelhos Apócrifos. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes. Tampouco se menciona em que animais os Magos vieram montados.
Outro factor muito importante tem haver com a existência de uma grande comunidade de raiz judaica na antiga Babilónia, o que sem dúvida teria permitido o conhecimento das profecias messiânicas dos judeus, e a sua posterior associação de simbolismos aos fenómenos celestes que ocorriam.
La Adoración de los Magos por Vicente Gil.
O Natal é uma das festas mais importantes do cristianismo, junto com a Páscoa e o Pentecostes. Ele celebra o nascimento de Jesus Cristo. A festa é celebrada no dia 25 de Dezembro pela Igreja Católica Romana, pela Igreja Anglicana e por alguns grupos protestantes e no dia 7 de Janeiro pela Igreja Ortodoxa.
Origem da palavra
A palavra 'natal' do português já foi 'nātālis' no latim, derivada do verbo 'nāscor' que tem sentido de nascer. De 'nātālis' do latim, evoluíram também 'natale' do italiano, 'noël' do francês, 'nadal' do catalão, 'natal' do castelhano, sendo que a palavra 'natal' do castelhano tem sido progressivamente substituída por 'navidad' como nome do dia religioso.
Já a palavra 'Christmas' do inglês evoluiu de 'Christes maesse' ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.
História dos Usos
Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de Dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas neo-latinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.
Aspectos históricos
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de Janeiro o seu nascimento, ocasião do seu baptismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adoptar o dia 25 de Dezembro para o Natal e o dia 6 de Janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
Segundo estudos, a data de 25 de Dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de Dezembro foi adoptado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de Dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de Dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" e a "luz do mundo" revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adoptaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível", e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em Junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colónias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
Árvore de Natal
Árvore de Natal
Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.
Presépio
Presépio tradicional português - com musgo, vegetação e peças de cerâmica avulsas
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.
O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres europeias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.
Decorações natalícias
Decoração de Natal em Shopping Center em Porto Alegre, Brasil
Uma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como postes, pontes e árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prémio.
A estrela de Belém
Após o nascimento de Jesus em Belém, ainda governava a Judeia o Rei Herodes, chegaram "do Oriente à Jerusalém uns magos guiados por uma estrela ou um objecto controverso que, segundo a descrição do Evangelho segundo Mateus, anunciou o nascimento de Jesus e levou os Três Reis Magos ao local onde este se encontrava. A natureza real da Estrela de Belém e alvo de discussão entre os biblistas.
Visita dos magos
Os "magos", que vinham do Leste de Jerusalém, não eram reis. Julga-se que terá sido Tertuliano de Cartago, que no início do 3.º Século terá escrito que os Magos do Oriente eram reis.
Em vez disso, os "magos" eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do Zoroastrismo. Eram considerados "Sábios", e por isso, conselheiros de reis. Podiam ter vindo de Babilónia, mas não podemos descartar a Pérsia (Irão). São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vieram da Arábia. Quantos eram e os seus nomes, não foram revelados nos Evangelhos canónicos. Os nomes de Gaspar, Melchior e Baltazar constam dos Evangelhos Apócrifos. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes. Tampouco se menciona em que animais os Magos vieram montados.
Outro factor muito importante tem haver com a existência de uma grande comunidade de raiz judaica na antiga Babilónia, o que sem dúvida teria permitido o conhecimento das profecias messiânicas dos judeus, e a sua posterior associação de simbolismos aos fenómenos celestes que ocorriam.
Dia de Reis
Dia de Reis
O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "uns magos" que, segundo o hagiológio foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de Janeiro. A noite do dia 5 de Janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".
Histórico
A data marca, para os católicos, o dia para a adoração aos Reis, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Tradições
Em alguns países, como Espanha e Portugal, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar.
Em Portugal as crianças recebem as prendas na noite de 24 de Dezembro, deixadas pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus nos seus sapatinhos, junto à chaminé ou lareira. No dia de Reis, a tradição consiste apenas em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve "pagar" o Bolo-Rei no ano seguinte.
O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "uns magos" que, segundo o hagiológio foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de Janeiro. A noite do dia 5 de Janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".
Histórico
A data marca, para os católicos, o dia para a adoração aos Reis, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Tradições
Em alguns países, como Espanha e Portugal, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar.
Em Portugal as crianças recebem as prendas na noite de 24 de Dezembro, deixadas pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus nos seus sapatinhos, junto à chaminé ou lareira. No dia de Reis, a tradição consiste apenas em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve "pagar" o Bolo-Rei no ano seguinte.
Rómulo de Carvalho
Rómulo de Carvalho(1906 - 1997)
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em Lisboa em 1906 e licenciou-se em Ciências Físico-Químicas pela universidade do Porto em 1931. Foi professor, pedagogo, cientista e investigador de História das ciências. Publicou diversos livros de divulgação científica, assim como livros escolares especializados, nomeadamente na área da matemática.
Mas para além de homem da ciência, Rómulo de Carvalho é um grande poeta. Sob o pseudónimo de António Gedeão enriqueceu de forma decisiva a literatura portuguesa do século XX. Gedeão é autor de inúmeros belos poemas, A Pedra Filosofal ou Lágrima de Preta são dois exemplos bem conhecidos. Estes e outros mostram uma originalidade indiscutível e um génio poético impar! Apesar do enorme génio poético, só aos 50 anos decide publicar o seu primeiro livro de poesia.
O autor incorpora na sua poesia uma cultura científica actual numa mistura de meios de expressão tradicionais, e deixa ao mesmo tempo transparecer uma clara visão do mundo moderno. António Gedeão morreu em 19 de Fevereiro de 1997, meses antes de ter sido homenageado pelo Ministério de Ciência e de Tecnologia.
Rómulo de Carvalho ou António Gedeão, um cientista e um grande poeta português. Este nosso exemplo, mostra bem como a ciência e a arte têm uma fronteira ténue!
Aqui ficam alguns exemplos de poemas onde o universo da arte e da ciência se cruzam:
Poema para Galileo
(...)Eu queria agradecer-te, Galileo, a inteligência das coisas que me deste.Eu, e quantos milhões de homens como eu a quem tu esclareceste,ia jurar - que disparate Galileo! - e jurava a pés juntos e apostava a cabeça sem a menor hesitação - que os corpos caem tanto mais depressa quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo? Quem acredita que um penedo caia com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo na praia? Esta era a inteligência que Deus nos deu. (...)Por isso estoicamente, mansamente, resistente a todas as torturas, a todas as angústias, a todos os contratempos enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas, foram caindo, caindo, caindo, caindo, caindo sempre,e sempre, ininterruptamente, na razão directa dos quadrados dos tempos.
Lágrima de Preta
Encontrei uma pretaque estava a chorar pedi-lhe uma lágrima para analisar.
Recolhi a lágrima Com todo o cuidado Num tubo de ensaio Bem esterilizado.
Olhei-a de um lado, do outro e de frente: tinha um ar de gota muito transparente.
Mandei vir os ácidos,as bases e os sais,as drogas usadas em casos que tais.
Ensaiei a frio,experimentei ao lume,de todas as vezes deu-me o que é costume:
nem sinais de negro nem vestígios de ódio, água (quase tudo) e cloreto de sódio.
A Catedral de Burgos
A catedral de Burgos tem trinta metros de alturae as pupilas dos meus olhos dois milímetros de abertura.
Olha a catedral de Burgos com trinta metros de altura!
Máquina do Mundo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma. Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea. Espaço vazio, em suma. O resto é matéria.
Daí, que este arrepio, este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,esta fresta de nada aberta no vazio,deve ser um intervalo.
Suspensão Coloidal
Penso no ser poeta, e andar dispersona voz de quem a não tem; no pouco que há de mim em cada verso, no muito de tudo e de ninguém.
Anda o cego a tocar La Violetera,e eu a vê-lo, e a cegar;e a pobre da mulher esfregando e pondo a cerae eu a vê-la, e a esfregar.
Que riso perto, que aflição distante, que ínfima débil, breve coisa nada, iça, ao fundo, esta draga carburante, rasga, revolve e asfalta a subterrânea estrada?
Postulados e leis e lemas e teoremas, tudo o que afirma e jura e diz que sim,teorias, doutrinas e sistemas,tudo se escapa ao autor dos meus poemas. A ele e a mim.
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em Lisboa em 1906 e licenciou-se em Ciências Físico-Químicas pela universidade do Porto em 1931. Foi professor, pedagogo, cientista e investigador de História das ciências. Publicou diversos livros de divulgação científica, assim como livros escolares especializados, nomeadamente na área da matemática.
Mas para além de homem da ciência, Rómulo de Carvalho é um grande poeta. Sob o pseudónimo de António Gedeão enriqueceu de forma decisiva a literatura portuguesa do século XX. Gedeão é autor de inúmeros belos poemas, A Pedra Filosofal ou Lágrima de Preta são dois exemplos bem conhecidos. Estes e outros mostram uma originalidade indiscutível e um génio poético impar! Apesar do enorme génio poético, só aos 50 anos decide publicar o seu primeiro livro de poesia.
O autor incorpora na sua poesia uma cultura científica actual numa mistura de meios de expressão tradicionais, e deixa ao mesmo tempo transparecer uma clara visão do mundo moderno. António Gedeão morreu em 19 de Fevereiro de 1997, meses antes de ter sido homenageado pelo Ministério de Ciência e de Tecnologia.
Rómulo de Carvalho ou António Gedeão, um cientista e um grande poeta português. Este nosso exemplo, mostra bem como a ciência e a arte têm uma fronteira ténue!
Aqui ficam alguns exemplos de poemas onde o universo da arte e da ciência se cruzam:
Poema para Galileo
(...)Eu queria agradecer-te, Galileo, a inteligência das coisas que me deste.Eu, e quantos milhões de homens como eu a quem tu esclareceste,ia jurar - que disparate Galileo! - e jurava a pés juntos e apostava a cabeça sem a menor hesitação - que os corpos caem tanto mais depressa quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo? Quem acredita que um penedo caia com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo na praia? Esta era a inteligência que Deus nos deu. (...)Por isso estoicamente, mansamente, resistente a todas as torturas, a todas as angústias, a todos os contratempos enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas, foram caindo, caindo, caindo, caindo, caindo sempre,e sempre, ininterruptamente, na razão directa dos quadrados dos tempos.
Lágrima de Preta
Encontrei uma pretaque estava a chorar pedi-lhe uma lágrima para analisar.
Recolhi a lágrima Com todo o cuidado Num tubo de ensaio Bem esterilizado.
Olhei-a de um lado, do outro e de frente: tinha um ar de gota muito transparente.
Mandei vir os ácidos,as bases e os sais,as drogas usadas em casos que tais.
Ensaiei a frio,experimentei ao lume,de todas as vezes deu-me o que é costume:
nem sinais de negro nem vestígios de ódio, água (quase tudo) e cloreto de sódio.
A Catedral de Burgos
A catedral de Burgos tem trinta metros de alturae as pupilas dos meus olhos dois milímetros de abertura.
Olha a catedral de Burgos com trinta metros de altura!
Máquina do Mundo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma. Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea. Espaço vazio, em suma. O resto é matéria.
Daí, que este arrepio, este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,esta fresta de nada aberta no vazio,deve ser um intervalo.
Suspensão Coloidal
Penso no ser poeta, e andar dispersona voz de quem a não tem; no pouco que há de mim em cada verso, no muito de tudo e de ninguém.
Anda o cego a tocar La Violetera,e eu a vê-lo, e a cegar;e a pobre da mulher esfregando e pondo a cerae eu a vê-la, e a esfregar.
Que riso perto, que aflição distante, que ínfima débil, breve coisa nada, iça, ao fundo, esta draga carburante, rasga, revolve e asfalta a subterrânea estrada?
Postulados e leis e lemas e teoremas, tudo o que afirma e jura e diz que sim,teorias, doutrinas e sistemas,tudo se escapa ao autor dos meus poemas. A ele e a mim.
Ano Novo
Ano Novo
Celebração do Ano-novo em Sydney, uma das maiores do mundo.
O Ano-Novo é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que em português significa "despertar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de Janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.
Celebrações modernas de Ano-novo
Celebração do Ano-novo em Londres.
1 De Janeiro: culturas ocidentais nas quais o ano começa em Janeiro.
No Porto a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo-de-artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares
Na Região Autónoma da Madeira, onde o fim de ano é provavelmente o dia mais festivo durante o ano. O reveillon na principal cidade, Funchal, é um dos mais famosos do mundo, estando o espectáculo de fogo-de-artifício no livro de recordes do Guinness como o "maior espectáculo pirotécnico do mundo". Este espectáculo ganha especial interesse pois o Funchal é uma cidade em anfiteatro, onde as pessoas espalham-se numa área com mais 17 km e com mais de 600 metros de altitude. A cidade recebe ainda na orla marítima dezenas de navios de cruzeiro, o que aumenta o ambiente de festa. Durante 5 dias a ilha recebe mais de cinquenta mil turistas, que aproveitam para, mesmo em Dezembro, banharem-se nas águas temperadas do arquipélago e apanharem algum sol. À noite, ainda há tempo para vislumbrar as inúmeras decorações de cambiantes luzinhas que se espalham por quase todas as ruas da cidade.
Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square - onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exactamente zero-hora (00:00:00).
No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontualmente à meia-noite do novo ano.
Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atracões e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano. Em 31 de Dezembro de 2008, a festa reuniu 2 milhões e 400 mil pessoas, sendo que mais de 100 mil eram turistas, registando um novo recorde para o evento.
Na Escócia há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo - como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.
Na Espanha, exactamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.
Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.
Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. Elas podem desejar perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro e arrumar um amor para suas vidas.
Em países de língua inglesa, cantar e/ou tocar a música Auld Lang Syne é muito popular logo após a meia-noite.
Celebração do Ano-novo em Sydney, uma das maiores do mundo.
O Ano-Novo é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que em português significa "despertar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de Janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.
Celebrações modernas de Ano-novo
Celebração do Ano-novo em Londres.
1 De Janeiro: culturas ocidentais nas quais o ano começa em Janeiro.
No Porto a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo-de-artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares
Na Região Autónoma da Madeira, onde o fim de ano é provavelmente o dia mais festivo durante o ano. O reveillon na principal cidade, Funchal, é um dos mais famosos do mundo, estando o espectáculo de fogo-de-artifício no livro de recordes do Guinness como o "maior espectáculo pirotécnico do mundo". Este espectáculo ganha especial interesse pois o Funchal é uma cidade em anfiteatro, onde as pessoas espalham-se numa área com mais 17 km e com mais de 600 metros de altitude. A cidade recebe ainda na orla marítima dezenas de navios de cruzeiro, o que aumenta o ambiente de festa. Durante 5 dias a ilha recebe mais de cinquenta mil turistas, que aproveitam para, mesmo em Dezembro, banharem-se nas águas temperadas do arquipélago e apanharem algum sol. À noite, ainda há tempo para vislumbrar as inúmeras decorações de cambiantes luzinhas que se espalham por quase todas as ruas da cidade.
Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square - onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exactamente zero-hora (00:00:00).
No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontualmente à meia-noite do novo ano.
Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atracões e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano. Em 31 de Dezembro de 2008, a festa reuniu 2 milhões e 400 mil pessoas, sendo que mais de 100 mil eram turistas, registando um novo recorde para o evento.
Na Escócia há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo - como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.
Na Espanha, exactamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.
Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.
Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. Elas podem desejar perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro e arrumar um amor para suas vidas.
Em países de língua inglesa, cantar e/ou tocar a música Auld Lang Syne é muito popular logo após a meia-noite.
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